terça-feira, 21 de junho de 2011

O prefeito de Abre Campo, na Zona da Mata, Davis Antônio Cardoso Júnior (PSDB) foi preso por envolvimento com tráfico de drogas.

Prefeito do PSDB é preso por suspeita de tráfico de drogas


O prefeito de Abre Campo, na Zona da Mata, Davis Antônio Cardoso Júnior (PSDB), 36 anos,  foi preso na tarde desta sexta-feira em Rio Casca, na mesma região, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. De acordo com a Polícia Militar, ele e o assessor Cláudio Márcio Lima Bicalho, de 39 anos, foram presos no carro oficial da prefeitura quando já estavam na BR-262, saindo da cidade.

Segundo informações da Polícia Militar, ao serem abordados, o assessor, que estava no banco do carona, jogou um saco plástico pela janela do veículo, onde os militares encontraram nove pedras de crack. O traficante que forneceu a droga para Davis foi identificado como Paulo Henrique Amélio Moreira, de 28 anos, e foi preso em casa, no Bairro Cruzeiro. Ainda segundo a PM, a casa do traficante já estava sendo investigada, pois a movimentação até a casa do traficante. O flagrante foi feito depois que a polícia viu o carro da prefeitura, com o prefeito ao volante na companhia do assessor, saindo da casa do traficante.

Na residência de Paulo Henrique, a polícia encontrou mais nove crack. Os três foram levados para a delegacia de Rio Casca. Ao contrário do traficante, Davis e Cláudio Márcio não chegaram ao local algemados. De acordo com moradores de Rio Casca, é grande a movimentação de advogados e familiares do prefeito. O carro da prefeitura foi levado para o pátio da Polícia Civil.

Eles serão ouvidos pelo delegado de Ponte Nova, já que o da cidade está de licença. A PM informou ainda, que o prefeito alegou que estava apenas acompanhando o assessor e Cláudio Márcio teria assumido a posse da droga e declarado ser usuário de crack.

Em 2005, Davis Antônio Cardoso Júnior, por pouco não assumiu a prefeitura ao ser eleito no seu primeiro mandato. De acordo com inquérito policial, durante a campanha política, em 2004, o então candidato teria oferecido cachaça a um grupo de partidários para que dessem uma surra em um eleitor declarado de um adversário político. O cadeirante Maurício Amorim morreu por causa de ferimentos na cabeça. No entanto, Davis Antônio conseguiu na Justiça o direito de ser empossado. Nenhum representante legal de Davis Antônio Cardoso Júnior e do assessor dele, Cláudio Márcio, foi localizado na prefeitura de Abre Campo para falar do assunto e na Câmara Municipal ninguém ao telefone. 
 
De Juscelino Ferreira – TV Alterosa – Portal Uai

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A SAÚDE EM SP É OUTRA POUCA VERGONHA : GASTAM MAIS EM PROPAGANDA DO QUE COM PACIENTES.

20/06/2011

Falta de médicos prejudica Saúde da Família

Adriana Ferraz
do Agora
Equipes incompletas e bairros sem cobertura. O PSF (Programa Saúde da Família) não tem conseguido oferecer prevenção à população pela falta de médicos e pela alta rotatividade dos profissionais, especialmente nas áreas mais periféricas da cidade.
Dados oficiais da prefeitura mostram que as famílias cadastradas ficam quase 12 meses sem passar pelo médico. A média atual é de 0,9 consulta por ano (veja quadro). O ideal, segundo funcionários do próprio programa, seria oferecer de quatro a cinco atendimentos-- mesmo número trabalhado pelos planos de saúde.
Na última semana, o Agora identificou pelo menos 20 equipes sem médicos, em todas as regiões da capital. A situação mais crítica está na zona leste. Em São Mateus, por exemplo, só há clínico em uma das três equipes que atuam na área da UBS Nove de Julho. Cada profissional é responsável por 1.000 famílias ou cerca de 4.000 pessoas.

É QUE O JORNALISMO EM SP BLINDA O GOVERNO DO ESTADO, MAS A CORRUPÇÃO AQUI ESTA EM TODAS AS ESFERAS.....

20/06/2011

Ex-integrante aponta irregularidade na Corregedoria

Folha de S.Paulo
A Corregedoria da Polícia Civil dá tratamento diferenciado ao investigar delegados que chegaram ao topo da carreira. Mais: há pressão para não responsabilizar policiais por crimes em inquéritos que podem se converter em processos na Justiça.
Adicionar legenda
Feitas à cúpula da corporação e da Secretaria de Estado da Segurança Pública, as acusações são do delegado Mário Rui Aidar Franco, que, até abril, integrava a Corregedoria e, hoje, é plantonista em Santana de Parnaíba (Grande SP).
Há uma orientação, segundo Franco, para que delegados da classe especial, a elite da Polícia Civil, só sejam investigados por iguais.
O problema é que a divisão que apura os crimes de policiais civis não tem delegado de classe especial. Estão nessa categoria 114 dos 3.300 delegados do Estado.
Quem transmitiu a orientação foi José Ferreira Boucinha Neto, um dos chefes do órgão, durante reunião em março que foi gravada e cujo áudio a reportagem
teve acesso.
Boucinha Neto é acusado por Franco de ter dito que o atual diretor da Corregedoria, o ex-capitão da PM e hoje delegado Délio Montresor, "não deveria estar sentado na cadeira de diretor do órgão e, sim, no vaso sanitário".
Boucinha Neto nega ter dito a frase e haver ingerência na Corregedoria. "Sempre fui um dos delegados mais atuantes e, nos últimos anos, investiguei vários delegados de classe especial considerados poderosos", disse.
Outra acusação põe sob suspeita a isenção da Corregedoria. O órgão, segundo Franco, se esforça para não apontar culpados nos inquéritos enviados à Promotoria.
Segundo Franco, um dos casos em que houve ingerência envolve o delegado Waldomiro Milanesi, atualmente chefe da Divisão de Capturas da Polícia Civil e que já trabalhou no gabinete do secretário de Estado da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.
Recompensa
Franco investigava dois policiais do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) que haviam recebido R$ 50 mil cada um por ajudar a elucidar uma tentativa de sequestro da mulher de um empresário na capital.
O dinheiro havia sido supostamente dado pela família como um prêmio pela solução do caso. No entanto, havia a suspeita de que, na verdade, os dois policiais estivessem envolvidos no crime.

O ex-integrante da Corregedoria diz ter sido obrigado a ouvir Milanesi quando a investigação ainda estava em uma fase em que isso ia beneficiar os policiais suspeitos. Milanesi negou interferência no caso, que segue em investigação.

SECRETÁRIO CORRUPTO DE GERALDO ALCKIMIN É PEGO COM A MÃO NA BOTIJA.

20/06/2011

Secretário cai após ser acusado de fraude

Fabiana Cambricoli
do Agora
O secretário de Estado de Esporte, Lazer e Juventude, Jorge Roberto Pagura, pediu demissão do cargo na sexta-feira após ser acusado de participar das fraudes no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (99 km de SP). A informação foi divulgada ontem pelo "Fantástico", da Rede Globo.
O governo do Estado confirmou ontem que a demissão foi aceita pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo o governo, o pedido teve como objetivo "facilitar o esclarecimento dos fatos investigados pelo Ministério Público e pela Corregedoria-Geral da Administração".
Neurocirurgião, Pagura é suspeito de receber por atendimentos não realizados no hospital de Sorocaba. Na semana passada, 12 profissionais foram presos sob a mesma suspeita. As investigações do Ministério Público apontam que o desvio pode ter chegado a R$ 1,8 milhão.
Saiba Mais sobre a fraude do secretário de Alckmin: 

SP: secretário se demite após suspeita de envolvimento em fraude


quinta-feira, 2 de junho de 2011

MULHER DO EX GOVERNADOR DE SP ESTRAGA POR VAIDADE PATRIMÔNIO HISTÓRICO DA CIDADE.... Devia ir pra cadeira quem profana patrimônio histórico

MP quer Água Branca ‘de volta’

Estadão de hoje (02/06/2011)


DIEGO ZANCHETTA
RODRIGO BURGARELLI


O Ministério Público quer que o governo estadual desfaça as principais alterações realizadas no Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, desde abril do ano passado. Além – na cidade, apenas os parques municipais contam com conselho gestor com participação popular. A ideia é restaurar sua vocação “rural”.
Os pedidos foram feitos em uma proposta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) enviada à Secretaria Estadual da Agricultura na semana passada. Caso seja assinado pela administração, o TAC poderá encerrar o inquérito aberto no Ministério Público para investigar a legalidade das obras executadas no parque a pedido da ex-primeira dama Deuzeni Goldman. Segundo o MP, as mudanças foram feitas “sem a anuência dos órgãos incumbidos da fiscalização do patrimônio” e sem a participação da sociedade civil.
Para reverter os danos causados pelas obras, o acordo exige que as árvores retiradas de áreas de proteção ambiental (APP) sejam replantadas, que galinhas, patos e galos fiquem soltos e que todos bens tombados que sofreram modificações sejam restaurados como eram antes. A medida afetaria, entre outros, a “Trilha do Pau Brasil”, onde os moradores acusam ter havido corte de vegetação nativa para a construção de uma área de “paisagismo urbano”, que não condiz com as características originais do parque, “tipicamente rurais”.
Também é exigido pelo TAC a criação de planos diretor e de manejo arbóreo. Os pergolados (espaços de lazer com teto vazado normalmente construídos sobre jardins) terão de ser totalmente refeitos, de acordo com suas características originais. Uma liminar judicial expedida em dezembro do ano passado barrou as mudanças nessas estruturas por falta de autorização dos órgãos de patrimônio, e as obras ficaram paradas desde então.
Para o promotor de Meio Ambiente Washington Luís Lincoln de Assis, as obras em andamento desde abril do ano passado desfiguraram a vegetação original e parte dos edifícios tombados do parque. “Houve o manejo de muitas árvores sem qualquer consulta à população. As obras que desfiguraram o conjunto arquitetônico do prédio também foram feitas sem consulta ao usuário. Por isso queremos que a população participe de um conselho gestor com poder deliberativo e faça a administração do parque em conjunto com a Secretaria Estadual da Agricultura”, disse.
Ele se reúne no dia 9 com representantes do parque para discutir a assinatura do TAC.

E nós queremos que a primeira dama pague, do seu bolso, toda esse gasto desnecessário autorizado por ela!
Abçs a todos(as),
Cristina Navarro.